Volto a falar sobre o mesmo assunto do post anterior, porque acho impressionante: a cidade do Rio de Janeiro tem, aproximadamente, 1.200 km2 e mesmo com esse tamanho todo (penso, neste momento, no meu pequeno apartamento de 40m2 ou no condomínio que morei, que devia ter uns 2 mil m2...) conseguimos nos lugares mais inesperados encontrar amigos, e de longa data.
Não foi preciso muito não, afinal, encontrar o amigo Eduardo é coisa para poucos e que frequentam lugares cheios, aquele que se você marcasse certinho com alguém, seria quase impossível encontrar a pessoa!
Pois é, após estudar e trabalhar com o Dudu, encontrei-o há alguns anos (três mais ou menos) durante o bloco do Bola Preta - sim, aquele que no Carnaval deste ano (2010) reuniu um milhão de pessoa (1.000.000).
No sábado, fui assistir o tão esperado Tropa de Elite. Estou eu, na sessão de 14h, sentadinha já na sala e quem passa por mim? Não, não foi o Raimundo Nonato, e sim Eduardo.
É tão engraçado isso... gosto de morar em uma cidade grande pelo fato de sempre ter novas possibilidades de amizade e não de ficar, o tempo todo, esbarrando em pessoas que conheço - apesar de achar divertivo. Isso vive acontecendo isso comigo. Sou eu quem conhece pessoas demais ou a cidade é realmente pequena? Ou melhor: será que não temos tantas opções quanto achamos e acabamos fazendo as mesmas coisas?
segunda-feira, outubro 25, 2010
domingo, agosto 01, 2010
Rio do metro quadrado
Se tem uma coisa que gosto no Rio de Janeiro é o fato de ser uma cidade grande em que todo mundo se conhece (ao menos, parece). Essas redes, tipo Orkut e Facebook, só amplificaram essa sensação. Essa semana encontrei alguns amigos de longa data, alguns casaram, tiveram filhos, mudaram... Aí, você cidadão internauta com a curiosidade aguçada, entra nas pastas de fotos dessas pessoas para descobrir o que perdeu. E não é que tem coisas super legais?
Vi que tem um amigo que conhece um outro amigo que não vejo, tipo, uns oito anos. Aí lembrei que esse segundo amigo é amigo de uns amigos da minha mãe. Deu para entender? Muito legal.
Também encontrei uma outra figura louca que estudou comigo (isso tem uns 10 anos). Um outro me achou no Orkut e add. Demorei para lembrar quem era. Como as pessoas mudam em 15 anos, mas continuam iguais na essência.
Gosto de encontrar amigos antigos e relembrar uma cidade diferente, em que tudo parecia mais legal. Hoje, não tenho mais muito disposição de sair à noite ou mesmo tomar uma cerveja na Lapa com os amigos. Não sei se lá está muito diferente e eu que não gosto, ou estou mais velha e sem saco para aturar um monte de coisas.
Acho que mesmo mudada (eu ou/e cidade), parece que as coisas continuam no lugar e basta olharmos bem para elas que vamos achar novamente algo que nos faça sentir borboletas no estômago, sorrir e perceber que tudo é muito legal. Nossa base está lá, prontinha para ser redescoberta.
Vi que tem um amigo que conhece um outro amigo que não vejo, tipo, uns oito anos. Aí lembrei que esse segundo amigo é amigo de uns amigos da minha mãe. Deu para entender? Muito legal.
Também encontrei uma outra figura louca que estudou comigo (isso tem uns 10 anos). Um outro me achou no Orkut e add. Demorei para lembrar quem era. Como as pessoas mudam em 15 anos, mas continuam iguais na essência.
Gosto de encontrar amigos antigos e relembrar uma cidade diferente, em que tudo parecia mais legal. Hoje, não tenho mais muito disposição de sair à noite ou mesmo tomar uma cerveja na Lapa com os amigos. Não sei se lá está muito diferente e eu que não gosto, ou estou mais velha e sem saco para aturar um monte de coisas.
Acho que mesmo mudada (eu ou/e cidade), parece que as coisas continuam no lugar e basta olharmos bem para elas que vamos achar novamente algo que nos faça sentir borboletas no estômago, sorrir e perceber que tudo é muito legal. Nossa base está lá, prontinha para ser redescoberta.
quinta-feira, fevereiro 04, 2010
Governo morde e assopra
Mais uma vez o carioca recebe um benefício que logo é perdido, sem nem ao menos ter o prazer de usufruir conscientemente o lado bom das novidades. Em janeiro, o governo anunciou o uso do bilhete único, seria como um passe que o usuário poderia utilizar para pegar mais de um ônibus ganhando um descontinho básico no valor total. Logo nos primeiro dias, a coisa toda já deu problema. Saldos zero e pagamento do valor total foram as falhas mais apontadas.
Assim, quando tudo parecia estar entrando nos eixos eis que chega a notícia do aumento das passagens. O valores foram ajustados de R$2,20 para R$2,35. E nem falo dos com ar condicionado porque senão iria começar a chorar...
Governo, não dá para dar uma ajudinha para a população? Ou seguram o preço das passagem ou colocam um serviço de qualidade, porque pagar essa grana depois de esperar quase meia hora no ponto e pegar um bus deteriorado e lotado, não dá!
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
Lembranças da colombina
Após muito tempo afastada, cansei de ficar me desculpando e prometendo que iria escrever com mais regularidade. Agora, vai ser assim: se der, eu escrevo; se não, paciência. E é isso que mais tenho tido nos últimos dias aqui na cidade maravilhosa. Com um calor de fazer suar até os mais insensíveis, só consigo pensar que após o carnaval passa. Mas será? Fiquei pensando no que acontecia com o tempo após o pula pula dos carnavais anteriores. Não consegui pensar em um só no qual o tempo estivesse assim, tão quente e úmido.
Mesmo após esse tipo de constatação mental, voltei meus pensamentos para dias melhores e, de uma certa forma antagônica, piores, torcendo por dias mais e mais ensolarados para os quatro dias de folia que estão por vir. Por mais que não goste de ficar suando e, literalmente, derretendo de calor em casa, prefiro não ter um carnaval de chuvas, principalmente as fortes, que podem tirar qualquer bloco da rua.
E pensando nos blocos da cidades, há várias formas de achá-los. A mais rápida e eficiente hoje é pela internet e, acredito, pelo twitter. Acho que os twiterfoliões irão emplacar notícias sobre o carnaval carioca muito mais rápido que qualquer site, plantão ou rádio. E também os blocos que estão mais legais no momento em que estão acontecendo. Assim, se tiver um batuque próximo a sua casa, é só vestir a fantasia e ir para a rua.
Mas se você não é do tipo que tem fantasia preparada para qualquer parada e precisa de um tempo para a animação chegar ou ainda não consegue agir sem um planejamento, acesse o site da Prefeitura do Rio e veja o circuito oficial dos blocos - porque é claro, qualquer barulho com mais de dez pessoas em qualquer esquina forma um bloco não-oficial de carnaval e participar dele ou não está em suas mãos.
Mesmo após esse tipo de constatação mental, voltei meus pensamentos para dias melhores e, de uma certa forma antagônica, piores, torcendo por dias mais e mais ensolarados para os quatro dias de folia que estão por vir. Por mais que não goste de ficar suando e, literalmente, derretendo de calor em casa, prefiro não ter um carnaval de chuvas, principalmente as fortes, que podem tirar qualquer bloco da rua.
E pensando nos blocos da cidades, há várias formas de achá-los. A mais rápida e eficiente hoje é pela internet e, acredito, pelo twitter. Acho que os twiterfoliões irão emplacar notícias sobre o carnaval carioca muito mais rápido que qualquer site, plantão ou rádio. E também os blocos que estão mais legais no momento em que estão acontecendo. Assim, se tiver um batuque próximo a sua casa, é só vestir a fantasia e ir para a rua.
Mas se você não é do tipo que tem fantasia preparada para qualquer parada e precisa de um tempo para a animação chegar ou ainda não consegue agir sem um planejamento, acesse o site da Prefeitura do Rio e veja o circuito oficial dos blocos - porque é claro, qualquer barulho com mais de dez pessoas em qualquer esquina forma um bloco não-oficial de carnaval e participar dele ou não está em suas mãos.
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