sábado, maio 23, 2009

Sábado de sol

Mais um sábado de sol no Rio de Janeiro. Praia, cerveja rolando, futebol de areia... tudo de bom. Mas também há outros programas na cidade, que ficam melhores ainda quanto o dia está quente como foi hoje. Um deles é pegar um cineminha no final do dia. Enquanto todos estão saindo da praia, vendo um lindo pôr do sol em Ipanema ou almoçando - em casa ou num restaurante - você consegue comprara ingressos para ver qualquer filme da sessão seguinte ao chegar no cinema. Mesmo já tendo estreado há semanas, hoje foi a vez de X-Men Origem - ou a saga de Wolverine.

Achei lindo, romântico e violento. Mesmo alguns falando que houve alguns 'defeitos' especiais, amei a história da Lua, sozinha no céu po conta do seu amor sair do mundo deuses para pegar flores e não poder mais voltar (não lembro se era isso mesmo, mas é algo do gênero). Sangrento, mas não chocante, o suficiente para ficar vidrada no longa que nem me importei de ter perdido um lindo dia de sol na praia...

Mas alguns cariocas são assim... não tem problema de perder um dia à beira mar se ainda se está na companhia de amigos, vendo o tempo passar e com um bom papo furado após um filminho e uma pizza. Praia? Vai continuar lá, nada como um dia após o outro.

domingo, maio 10, 2009

O dia em que TODOS fazem programa 'furada'

Dia das mães no Rio de Janeiro é assim: começa com dias de antecedência, quando as pessoas vão aos shoppings comprar tralhas para suas mães; e se encerra no final do dia, após horas tentando estacionar o carro perto daquele lugar 'especial'. É uma pena que todos os restaurantes da cidade virem lugares especiais no Dia das Mães. Sendo assim, a celebração de um dia tão especial vira sinônimo de Furada, ou programa de índio, como gostam de dizer por aqui. Praticamente todos sabem disso, mas mesmo assim não deixam de sair com suas mamães. O jeito, às vezes, é improvisar.

Como o segundo domingo do mês de maio cai próximo ao dia do pagamento, os filhinhos mais afoitos adoram se esbaldar no sábado à noite, já que no dia seguinte não poderão fazer um churrasco com os amigos ou ir à praia arejar a cabeça e contar todas as novidades da noite anterior. O domingo dos Dias das Mães é um programa família, mas, de ressaca, ele começa somente após o meio dia. O almoço quase vira um jantar, principalmente com as longas filas de espera para conseguir uma mesa.

O mais espertos, neste dia tão glorioso, acordam cedo e marcam com o familhão já na porta do restaurante, para não atrasar e garantir logo o espaço. No entanto, o tumulto é certo. Após alguns minutos já dentro do estabelecimento, ele começa a encher, os garçons, por mais experientes que sejam, nunca dão conta do recado e você passa mais tempo lá, até mesmo só para pagar a conta e sair logo da confusão. Mas a espera pedir a conta - pagar - sair, só gera mais fila, mais insatisfação, mais estresse, mais garçons enrolados, mais pessoas demorando... e o cliclo vicioso continua.

Mesmo sabendo de todos esses tramites normais para o Dia das Mães, nós os repetimos todos os anos; e não satisfeitos, ainda o fazemos no Dia dos Pais, no Dia dos Namorados...

Eu? Sou carioca, cadê a minha fila?

quarta-feira, maio 06, 2009

Quebra de esteriótipos

Um lindo dia de quarta-feira. O sol a pino, céu de praia total. Mas como todo mortal, é preciso trabalhar. Assim, logo de manhã bem cedo, atravessando a Rua das Laranjeiras, passei por um carro parado no sinal. Tipo, um carro legal sabe, com um cara todo arrumadinho ao volante e a porta entreaberta. Até aí, nada. Então que vi um grande pedaço de papel sendo jogado no chão, o cidadão (se é que podemos julgá-lo assim) fechando a porta e saindo com o carro.

Que porcalhão, pensei quase que alto. Como pode né, a gente pensa que esse pessoal tem educação e aí sempre tem alguém que quebra nosso esteriótipo de raciocínio. Logo após, lembrei do último carnaval no Rio de Janeiro em que as ruas viraram um pipiódromo. A falta de educação virou falta de vergonha na cara e, após, descaramento, já que terminamos os dias de folia com homens, e mulheres, 'molhando' as ruas em qualquer ponto em ao menos se importar em se esconder.

A quebra de esteriótipos não parou por aí no dia de hoje. A lindíssima Thaís Araújo é capa da revista Gloss desse mês. Em sua 20ª edição a revista faz a primeira entrevista de capa com uma artista negra. A revista não é lá grandes coisa, com muitas matérias pequenas, notinhas, mas interessante. Mas a carioquíssima Thaís não dá ponto sem nó e esbanja carisma nas fotos. Essas, espetaculares de tão coloridas e harmônicas.

Ah! Já ia me esquecendo. Na mesma entrevista encontramos outra quebra de paradigma. Saindo do eixo Regina Duarte-Vera Fisher como Helenas do Manoel Carlos, a próxima protagonista do autor vai ser... Thaís Araújo. Parabéns!

segunda-feira, maio 04, 2009

Recomeçando

No início, o Salada Carioca era um programa na TV Orkut. Teve uma vida curta, mas intensa. Foram apenas três meses de produção. Nem deu para atualizar o Blog com as novidades. Após o seu término, a equipe se esvaiu... cada um foi para o seu lado, mas o post continuou firme e forte no ar. Para quê, afinal?

Como uma ironia do destino, este ano resolvi me dedicar mais a trabalhos paralelos. A idéia: fazer um blog para ocupar (e treinar, de certa forma) a mente. Após um mês sem atualizar o Praticamente 30, não lembrava mais de senha nem nada. Pedi para buscar pelo meu e-mail e eis que surge o Salada, lindo, como uma livro em branco pronto para ser preenchido.

Reformulei a idéia inicial. Agora, em uma equipe de um só (eu), vou postar aqui tudo que achar de interessante na cidade, nem boas, nem ruins, apenas que chamem a minha atenção por algum motivo e que eu queira compartilhar.

Não posso esquecer: a imagem do Blog é um foto tirada durante do carnaval de 2009, pôr do sol em na praia de Ipanema: câmera digital, com uma lente de ôculos escuros na frente, ao fundo, o Dois Irmãos. Que visú!
Então é isso. Até o próximo post.