Cenas bizarras do cotidiano que acho que só se vê no Rio de Janeiro. Mesmo adorando a cidade, tem horas que fico irritada com alguns comportamentos desse ser carismático e relaxado que é o carioca. Enquanto São Paulo aperta o certo com os fumantes, no Rio, estão têm praticamente passe livre. E atitudes livres também.
Não é pouco o que se vê nos pontos de ônibus. Enquanto espera o busu passar, seres dependentes da nicotina acendem o temível cigarrinho. Por que temível? Ora, todo mundo sabe que é só acender um cigarro que o ônibus chega. Como não é permitido fumar dentro dos coletivos - apesar e se ver isso muito por aqui - o 'cidadão' joga o cigarro acesinho no chão. Resultado: os pontos de ônibus da cidade são os locais que mais reunem pontas de cigarro.
Nesse momento tenho pena dos garis, que ficam de babás dessas chamizeszinhas. E foi por isso que fiz o post, pois lembrei de um fato que aconteceu esses dias quando estava passando pelo Largo no Machado, em frente a uma nova cafeteria que tem lá. Vi um gari varrendo a rua, meio que terminando o serviço, tudo já limpinho a volta dele. Dentro da cafeteria tinha um rapaz fumando (o que em Sampa já não pode mais). Não é que o cara jogou fora o cigarro na calçada, quase ao lado do gari? Choquei tanto que fiquei rindo para não chorar!
Cadê a cidadania? As campanhas de conscientização e educação com o outro? Cadê a mãe desse infeliz? É uma cara de pau, um desrespeito com o trabalhor que nem tenho mais palavras...
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